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domingo, 30 de maio de 2010

Espaço Urbano na Virada Cultural


O Espaço Urbano acompanhou às 24 horas da Virada Cultural que aconteceu nos dias 15 e 16 de maio em São Paulo. O evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, ocorre desde 2005 com vários shows ao ar livre.

O principal objetivo da Virada Cultural é proporcionar gratuitamente cultura e arte para os paulistas, reunindo shows de artistas reconhecidos em todo o país a manifestações populares e espetáculos de arte de cada região.

A Virada Cultural que começou às 18h do sábado (15) e terminou às 18h do domingo (16), teve segundo a Prefeitura de São Paulo aproximadamente 4 milhões de pessoas. O evento proporcionou ao público várias diversidades como shows de músicas (nacional, internacional, samba, rock, reggae), espetáculos como teatro, artes circenses e muito mais espalhados por toda a cidade.

A cada ano a Virada Cultural inova e traz coisas diferentes dos anos anteriores. Um exemplo disso foi tatuadores realizando o trabalho dentro de um espaço de vidro, para que todos pudessem ver, o grupo francês “lloptipie-les Pigmnentés” fazendo performance na Praça Ramos de Azevedo, no Vale do Anhangabaú, trapézios fazendo manobras circenses elevados por um guindaste, Índios pelas esquinas com suas músicas tradicionais, a banda Os Destrambelhados, de São Luiz do Piratininga e o grupo Catalão Sarruga no Vale do Anhangabaú com insetos gigantes passando acima de nossas cabeças. Algo que podemos chamar de inusitado.

Para evitar aglomeração de público, os organizadores do evento planejaram colocar as atrações um pouco mais distantes umas das outras em diferentes pontos do Centro. Atitude que para alguns foi positivo, pois além de disseminar a população, evitou a violência em si e contribuiu para ter mais atrações. Apesar disso, o lixo e bagunça, infelizmente, fizeram parte da festa. Desde as 18hs do sábado, as pessoas já se animavam em comprar bebidas e consumí-las enquanto curtiam as atrações do centro.

Às 9hs, aproximadamente, já não era possível olhar para o asfalto sem enxergar garrafas, copos descartáveis, embalagens de comida e outros descartes. Os lixos públicos já não davam conta e muitas vezes, encontrávamos cestos já lotados e caídos no chão. Além disso, os moradores de rua e frequentadores da Cracolândia não pararam suas atividades, apesar de no evento estarem famílias presentes. Está aí um ponto onde a Organização da Virada Cultural pode sim melhorar para o próximo ano.

Problemas à parte, o que vale sempre é a participação de todos em prol da cultura em sociedade.

(da Redação)

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