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quinta-feira, 3 de junho de 2010

No Holofote da Fama


A fama é algo que pessoas perseguem ao longo da história da humanidade. Essa síndrome da busca desenfreada pela fama faz com que o individuo perca sua própria identidade revela a professora de artes cênicas da USP.Muitas pessoas têm buscado o teatro e o cinema como vitrine para o sucesso, com intuito de serem chamadas por produtores para fazerem novelas ou filmes. Na esperança de se tornarem uma celebridade. O produtor de cinema Eliseu de Souza Lopes Filho, e Andréa Helena Porolari Fernandes, professora de artes cênicas da USP, ambos contam sobre o profissional e o amador e dizem que: ”Não basta querer ser famoso o talento é a base para o sucesso incontestável”.

Atualmente os produtores procuram quem já é conhecido na mídia para trazer ao palco do teatro. Como atores globais, ex-BBB, com isso o público não vai assistir a arte inserida nos palcos, mas sim, ver de perto seu ídolo, e no final do espetáculo poder conversar com seu artista favorito. ”As pessoas deixam passar por despercebido, os bons artistas que não são famosos, a tendência do público é ter aversão e dificuldade de ver aquilo como arte por causa do não reconhecimento do ator, quando algo foge do obvio temos certa resistência de aceitação,desde então existe exceções, muitas pessoas buscam o teatro, pois gostam e admiram a arte e algumas querem simplesmente levar o trabalho para a sociedade sem nenhuma pretensão de aparecer se tornar uma estrela” afirma Andréa Porolari (USP).


O Brasil tem a fama imediata e rápida, o melhor veiculo de comunicação que proporciona isso é a televisão. ”Quem busca a fama, está disposto a tudo, desde aparecer na entrevista do globo até participar do programa do Silvio Santos, já no cinema, para ser famoso não basta ter os quinze minutos de fama. Na internet, como o caso da Geyse a garota da Uniban.No cinema o talento é imprescindível. O filme Cidade de Deus, foi um grande sucesso, com atores na maioria desconhecidos, e da própria comunidade, que mostraram um grande talento e personalidade,e após o filme conseguiram novos trabalhos na mídia.



Outro artista que foi lançado na mídia e na época ainda era criança e desconhecido foi Fernando Ramos da Silva, protagonista do filme Pixote- A lei do mais fraco. O garoto ganhou notoriedade, por meio de um talento excepcional. Em geral no Brasil é comum ver crianças serem lançadas pelo cinema brasileiro, devido ao fato de que o Brasil não tem atores infantis, com isso eles ganham maior visibilidade” diz Eliseu Filho.

Já no cinema americano de modo geral é baseado nas estrelas, os diretores não tem vez, mesmo sendo os responsáveis pelo sucesso, quem tem maior destaque é o personagem protagonista do filme, que é sempre uma celebridade. Devido à grande quantidade de filmes exibidos em Hollywood e o investimento da indústria cinematográfica ser intenso, a probabilidade de lançar um amador e o tornar famoso são maiores em comparação ao Brasil, ressalta Eliseu (produtor de cinema).



(por Janaína Luna)

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